ARTIGOS ORIGINAIS
Maria Auxiliadora Prolungatti Cesar
Jorge Alberto Ortiz - ASBCP
Fabiano Grimm De Faria
Felipe Cauduro Salgado
Fernando Oliveira Salán
Gabriel De Andrade Ribas Branco
Karina Sayegh
Rogério Prestes Neder
Deomir Germano Bassi
Manlio Basílio Speranzini
Cesar MAP; Ortiz JÁ; Faria FG; Salgado FC; Salán FO; Branco GAR; Sayegh K; Neder RP; Bassi DG;
Speranzini MB. Reprodutibilidade da Manometria Anal em Mulheres sem Distúrbios Evacuatórios. Rev bras Coloproct, 2004; 24(1):33-37.
RESUMO : O estudo visa verificar a reprodutibilidade da manometria anal, em pacientes do sexo feminino, sem
distúrbios evacuatórios, internadas no Serviço de Clínica Cirúrgica do Hospital Universitário de Taubaté, no período de 12 de maio a 16
de agosto de 2003.
Pacientes e Métodos: Estudo prospectivo em 11 pacientes voluntárias internadas para tratamento de doença não orifícial ou
pélvica, selecionadas de acordo com os seguintes critérios de inclusão: ausência de constipação intestinal e ausência de incontinência fecal
. O exame foi realizado sem preparo intestinal prévio com as pacientes em decúbito lateral esquerdo. O balão do manômetro
era introduzido no orifício anal até cinco centímetros do rebordo anal. Realizaram-se medidas em intervalo de um em um centímetro
no sentido crânio-caudal, em cada ponto medindo: pressão máxima de repouso, pressão máxima de contração, pressão mínima
de evacuação. Com a análise dessas variáveis obtivemos mais duas: ponto de maior pressão e comprimento do canal anal. Após 12
horas o exame foi repetido. Para a análise estatística foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon. Resultados: O resultado obtido
nos dois exames para as mesmas variáveis não apresentou diferença significativa, com exceção da pressão de evacuação a cinco
centímetros cujo p foi menor que 0,050.
Conclusão: Concluímos com os valores das variáveis pressão máxima de repouso, pressão máxima de contração, pressão minima
de evacuação, ponto de maior pressão e comprimento do canal anal foram reprodutíveis após 12 horas, exceto a pressão de
evacuação a cinco centímetros do rebordo anal .
Unitermos: manometria anal, fisiologia, reprodutibilidade, pacientes saudáveis.
INTRODUÇÃO
A manometria anal permite identificar
fatores que podem influenciar na continência fecal e
sugerir comprometimento esfincteriano, quando os valores
das pressões de repouso e contração são baixos (
Keighley, 1998; Lacerda Filho e col. 1999; Aguida, 1996 ;
Cesar, 2000). Habitualmente, as variáveis obtidas durante
um exame manométrico são: a pressão de repouso e
a pressão de contração (Keighley e col., 1989),
embora autores como Ger e col. (1993) admitam que a
pressão de evacuação também deve ser analisada.
Essas variáveis expressam indiretamente o tônus
muscular do esfíncter anal e a função dos músculos
envolvidos no mecanismo de defecação. (Aguida 1996 ;
Cesar, 2000).
Para que esses resultados possam ser
confiáveis é necessário que sejam reprodutíveis. Assim,
Eckardt & Elmer (1991), realizando a manometria em
20 voluntários saudáveis, verificaram que a pressão
de repouso e a pressão de contração foram
reprodutíveis, mas os dados do comprimento do canal anal não
se mostraram reprodutíveis na avaliação com e
sem preparo intestinal.
Göke e col. (1992), realizando o estudo em
12 voluntários sadios, encontraram que a pressão
de repouso e a pressão máxima de contração na
variação dia a dia são reprodutíveis.
Freys e col. (1998) concluíram que
existe reprodutibilidade nas medidas do comprimento
do canal anal e na pressão de repouso, mas que a
pressão máxima de contração mostrou-se irreprodutível.
Poucas pesquisas , no entanto, visam a reprodutibilidade das medidas da pressão ano-retal
em pacientes sem distúrbios evacuatórios
(Ryhammer, 1997). Por este motivo resolvemos estudar
a reprodutibilidade da manometria anal 12 horas após
a primeira medida em pacientes do sexo feminino,
sem distúrbios evacuatórios ou doenças da região anal
e perineal.
Pacientes e Métodos
Este estudo foi realizado em mulheres internadas no serviço de clínica cirúrgica do
Hospital Universitário de Taubaté, no período de 12 de maio
de 2003 a 16 de agosto de 2003.
Foram selecionadas 11 pacientes voluntárias
de acordo com os seguintes critérios de inclusão:
(1) Ausência de constipação intestinal (2) Ausência
de incontinência fecal ; (3) Mulheres internadas
para tratamento eletivo de doença não orificial ou pélvica
e (4) Pacientes que não estavam em uso de
medicação que alterassem a motilidade intestinal.
Todas as pacientes eram voluntárias e
foram orientadas antes da execução do exame, e um
termo de consentimento livre e informado foi
assinado previamente. O estudo foi aprovado pela Comissão
de Ética Medica (CEM) do Hospital Universitário
de Taubaté e pelo Comitê de Ética de Pesquisa
da Universidade de Taubaté (CEP-UNITAU).
O equipamento utilizado foi o Proctosystem PL-3000 (Viotti associados industria eletrônica,
São Paulo, Brasil). O exame foi realizado por um
único examinador, sem preparo intestinal e toque
prévios, colocando-se a paciente em decúbito lateral
esquerdo. Após esclarecimento da paciente, o balão
era introduzido no canal anal até cinco centímetros
e realizadas medidas em intervalos de um
centímetro no sentido descendente. A cada intervalo
eram aguardados 30 segundos para estabilização da
pressão de repouso. A cada centímetro do canal anal
eram medidas: pressão máxima de repouso,
pressão máxima de contração e pressão mínima de
evacuação. O mesmo exame e na mesma seqüência era
repetido após 12 horas.
Como foram registradas três medidas de pressão a cada centímetro, registraram-se assim
15 valores de pressão para cada individuo. Com a
analise das variações pressóricas ao longo do canal
anal obtiveram-se ainda mais duas variáveis: o
comprimento do canal anal (CCA) e o ponto de maior pressão (PMP).
Para análise estatística foi utilizado o teste
não paramétrico de Wilcoxon com nível de
significância adotado de a ³ 5%.
Resultados
Foram examinadas 11 pacientes do sexo feminino com idade média de 42,27 anos, com
variação de 18-72 anos .
Os resultados obtidos para as variáveis consideradas: pressão de repouso, pressão máxima
de contração, pressão de evacuação, ponto de
maior pressão e comprimento do canal anal estão
dispostos nas Tabelas-1,2,3,4 e 5.
Verifica-se que em todas a diferença não
foi significativa, exceto na pressão de evacuação a
cinco centímetros do rebordo anal que foi menor que
0,050 (Tabela-3) .
Tabela 1 - Pressão máxima de Repouso (em centímetros de água) segundo a altura do balão dentro do canal anal no primeiro e segundo exame
Pacientes | 5 cm | 4 cm | 3 cm | 2 cm | 1cm | |||||
1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | |
1 | 12 | 3 | 13 | 11 | 11 | 13 | 24 | 30 | 25 | 40 |
2 | 10 | 15 | 14 | 18 | 14 | 26 | 36 | 40 | 32 | 15 |
3 | 60 | 21 | 42 | 30 | 51 | 29 | 65 | 8 | 75 | 10 |
4 | 41 | 11 | 24 | 28 | 43 | 57 | 31 | 58 | 67 | 33 |
5 | 29 | 19 | 19 | 27 | 28 | 48 | 47 | 61 | 64 | 35 |
6 | 4 | 3 | 21 | 2 | 31 | 15 | 45 | 82 | 13 | 50 |
7 | 8 | 51 | 16 | 24 | 2 | 31 | 24 | 32 | 59 | 38 |
8 | 28 | 29 | 33 | 7 | 43 | 18 | 24 | 52 | 17 | 15 |
9 | 17 | 10 | 20 | 8 | 23 | 40 | 36 | 32 | 47 | 36 |
10 | 18 | 18 | 18 | 16 | 13 | 13 | 34 | 15 | 35 | 33 |
11 | 25 | 4 | 29 | 3 | 49 | 11 | 78 | 22 | 51 | 32 |
p = 0,10 | p = 0,10 | p = 0,50 | p = 0,50 | p = 0,051 |
Tabela 2 - Pressão Máxima de Contração (em centímetros de água) segundo a altura do balão dentro do
canal anal no primeiro e segundo exame.
Pacientes | 5 cm | 4 cm | 3 cm | 2 cm | 1cm | |||||
1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | |
1 | 18 | 7 | 24 | 17 | 24 | 29 | 44 | 32 | 30 | 42 |
2 | 24 | 30 | 35 | 37 | 42 | 55 | 85 | 68 | 97 | 78 |
3 | 69 | 61 | 102 | 58 | 102 | 78 | 136 | 65 | 102 | 5 |
4 | 72 | 43 | 79 | 94 | 100 | 120 | 103 | 122 | 120 | 135 |
5 | 40 | 23 | 21 | 32 | 37 | 56 | 64 | 66 | 71 | 52 |
6 | 18 | 4 | 45 | 20 | 73 | 40 | 146 | 171 | 27 | 110 |
7 | 13 | 55 | 20 | 35 | 16 | 37 | 31 | 44 | 78 | 53 |
8 | 120 | 48 | 102 | 34 | 190 | 58 | 134 | 98 | 81 | 61 |
9 | 19 | 32 | 28 | 74 | 42 | 79 | 68 | 110 | 112 | 122 |
10 | 23 | 21 | 24 | 19 | 38 | 21 | 49 | 26 | 63 | 48 |
11 | 48 | 9 | 45 | 21 | 72 | 31 | 108 | 56 | 100 | 70 |
p = 0,08 | p = 0,29 | p = 0,35 | p = 0,26 | p = 0,08 |
Tabela 3 - Pressão mínima de Evacuação (em centímetros de água) segundo a altura do balão dentro do
canal anal no primeiro e segundo exame.
Pacientes | 5 cm | 4 cm | 3 cm | 2 cm | 1cm | |||||
1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | 1ºexame | 2ºexame | |
1 | 17 | 6 | 9 | 10 | 12 | 22 | 19 | 31 | 19 | 35 |
2 | 18 | 35 | 18 | 30 | 19 | 33 | 31 | 40 | 35 | 32 |
3 | 90 | 18 | 67 | 47 | 80 | 33 | 88 | 16 | 67 | 4 |
4 | 60 | 28 | 46 | 31 | 60 | 61 | 37 | 64 | 56 | 15 |
5 | 38 | 19 | 16 | 23 | 18 | 38 | 32 | 45 | 33 | 26 |
6 | 9 | 6 | 25 | 12 | 32 | 22 | 32 | 51 | 25 | 41 |
7 | 11 | 32 | 8 | 20 | 11 | 25 | 18 | 23 | 52 | 34 |
8 | 58 | 45 | 38 | 18 | 54 | 39 | 10 | 52 | 15 | 16 |
9 | 30 | 8 | 34 | 17 | 35 | 52 | 31 | 39 | 39 | 22 |
10 | 30 | 28 | 23 | 23 | 27 | 20 | 34 | 20 | 32 | 40 |
11 | 42 | 1 | 25 | 23 | 36 | 22 | 53 | 5 | 29 | 35 |
p = 0,03 * | p = 0,09 | p = 0,50 | p = 0,50 | p = 0,18 | ||||||
* resultado significante |
Tabela 4 - Ponto de Maior Pressão de repouso
(em centímetros do rebordo anal) segundo a altura do
balão dentro do canal anal no primeiro e segundo exame.
Pacientes | 1ºexame | 2ºexame |
1 | 1 | 1 |
2 | 2 | 2 |
3 | 1 | 4 |
4 | 1 | 2 |
5 | 1 | 2 |
6 | 2 | 2 |
7 | 1 | 1 |
8 | 3 | 2 |
9 | 1 | 3 |
10 | 1 | 1 |
11 | 2 | 1 |
p = 0,12 |
Tabela 5 - Comprimento do Canal Anal (em
centímetros do rebordo anal) segundo a altura do balão dentro
do canal anal no primeiro e segundo exame.
Pacientes | 1ºexame | 2ºexame |
1 | 2 | 2 |
2 | 2 | 3 |
3 | 5 | 4 |
4 | 1 | 3 |
5 | 2 | 3 |
6 | 2 | 2 |
7 | 1 | 5 |
8 | 3 | 2 |
9 | 2 | 3 |
10 | 2 | 1 |
11 | 3 | 2 |
p = 0,066 |
Discussão
A manometria anal é um exame utilizado
para o diagnóstico de afecções como a incontinência
fecal e algumas formas de constipação intestinal, assim
como no acompanhamento pós-cirúrgico de algumas
doenças pélvicas e anorretais (Göke e col., 1992). No
entanto, até o momento, sua aplicação clínica tem sido
limitada por resultados conflitantes na literatura
especializada , possivelmente causados pelo uso de
diferentes técnicas e procedimentos de estudo (Freys e col., 1998).
As medidas das pressões anais em um
mesmo individuo em tempos distintos visa atestar a reprodutibilidade e confiabilidade do exame. (Carty
e col. 1994).
Há poucos trabalhos sobre a
reprodutibilidade das aferições das pressões anorretais em
pacientes normais, constipados e incontinentes e os
autores encontrados não estudaram a reprodutibilidade
da pressão de evacuação e do ponto de maior pressão.
Nesta pesquisa verificamos que o exame é reprodutível em todas as cinco variáveis
estudadas: máxima pressão de repouso, máxima pressão
de contração, mínima pressão de evacuação, ponto
de maior pressão de canal anal e comprimento do
canal anal; esse resultado não foi observado na pressão
de evacuação na posição de cinco centímetros do
rebordo anal, o que pode ser explicado pelo fato que aos
cinco centímetros, dependendo do paciente, a pressão
medida pode ser retal e não do canal anal.
Na pesquisa de Eckardt & Elmer (1991) as medidas da pressão de repouso e de contração
foram reprodutiveis, o que não ocorreu com as medidas
de comprimento do canal anal. Göke e col. (1992),
em um estudo muito semelhante ao nosso,
também observaram a reprodutibilidade da pressão de
repouso e da pressão máxima de contração. Freys e col.
(1998) encontram reprodutibilidade no comprimento do
canal anal e na pressão de repouso, mas isso não ocorreu
na pressão de contração.
Estes dados nos sugerem que a mesma confiabilidade possa ser obtida em pacientes
com distúrbios da evacuação, tanto para o diagnóstico
como para o seu tratamento.
Conclusão
A análise dos dados nesta amostra
permitiu-nos concluir que a pressão de repouso, a
pressão máxima de contração, a pressão de evacuação, o
ponto de maior pressão do canal anal e o comprimento
do canal anal foram reprodutíveis em pacientes
sem distúrbios da evacuação, exceto a pressão de
evacuação a cinco centímetros do rebordo anal.
SUMMARY: Propose: The goal of the study is to verify the reproducibility of manometry anal in patients of the feminine sex, with no evacuating disturbances, that were admitted to the Surgical Clinic of the Academic Hospital of Taubaté (SP) from May 12th to August 16th 2003. Method: Prospective study in 11 volunteer patients followed the inclusion criteria: absence of intestinal constipation and absence of fecal incontinence . The exam was accomplished without any prior bowel preparation with the patients lying in the left lateral position . The balloon of the manometer was introduced into the anal orifice up to five centimeters of the anal edge and the measurements were made at intervals of one centimeter from the cranial _ caudal direction, measuring in each point: maximun resting pressure (PMR), maximum squeeze pressure (PMC), evacuation pressure (Pe). By the analysis of these variable we obtained two more: maximum pressure point (PMP) and length of the anal canal (CCA). After 12 hours the exam was repeated. For statistical analysis it was used the not parametric test of Wilcoxon. Results: The results obtained for the same variables were not significant except for evacuation pressure to five centimeters where p was lower than 0,05. Conclusion: It was concluded from the study that for PMR, PMC, Pe, PMP and CCA were reproducible after 12 h except for Pe to five centimeters of the anal edge.
Key words: anorectal manometry, physiology, reproducibility, healthy volunteers.
Referências Biliográficas
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do Canal Anal. Estudo Manométrico [Tese de Mestrado
em Medicina] Faculdade de Ciências Medicas Santa Casa de
São Paulo. São Paulo, 1996.
2. Carty N.J., Moran B. & Johnson C.D. Anorectal
physiology measurements of no value in clinical practice. True or
false? Ann R Coll Surg Engl 1994; 76: 276-80.
3. Cesar, M.A.P. Diagnóstico da constipação intestinal
por defecação obstruída através dos exames no laboratório
de fisiologia anal [Tese de Mestrado em
Medicina] Faculdade de Ciências Medicas Santa Casa de São Paulo. São Paulo, 2000.
4. Eckardt V. F. & Elmer T. Reability of anal pressure
measurements. Dis Colon Rectum 1991; 34: 72-7.
5. Freys S. M., Funchs K. H., Fein M., Heimbucher J.,
Sailer
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anorectal manometry. Langenbeck's Arch Surg
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6. Ger G.C., Wexner S. D., Jorge M. N., Salanga V. D.
Anorectal manometry in the diagnosis of paradoxical
puborectalis syndrome. Dis Colon Rectum, 1993; 36: 816-25.
7. Göke M., Donner K., Ewe K. Meyer Zum Büschenfelde
K. H. Intraindividual variability of anorectal manometry
parameters Z Gastroenterol, 1992; 30: p.234-6.
8. Keighley M. R. B. Anatomia e Fisiologia In Keighley M.
R. B. & Willians N. S. Cirurgia do anus, reto e colon. 1ª ed.
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9. Keighley M. R. B., Henry M. M., Bartolo D. C. C.,
Mortensen N. J. Mcc. Anorectal physiology measurement: report of
a working party. Br. J. Surg, 1989; 76: p.356-
10. Lacerda Filho A., Holeva K., Wald A. Avaliação
Manométrica e endo-sonográfica de pacientes com incontinência anal
e historia de parto vaginal. Rev brás
Coloproct, 1999; 19 (2): p.94-8
11. Ryhammer A. M., Laurberg S., Hermann A. P. Test-retest
repeatability of anorectal physiology tests in healthy
volunteers. Dis Colon rectum 1997; 40: p.287-92.
Endereço para correspondência:
Maria Auxiliadora Prolungatti Cesar
Hospital Universitário de Taubaté - Serviço
de Clínica Cirúrgica
Avenida Granadeiro Guimarães ,270-Taubaté (SP)
E-mail: prolungatti@uol.com.br
Trabalho realizado no Hospital Universitário de Taubaté - UNITAU - Serviço de Clínica Cirúrgica.