ARTIGOS ORIGINAIS
PAULO ROBERTO CORSI - TSBCP
ROSANGELY DE CASSIA CAVANHA CORSI
LUIZ FERNAnDO RODRIGUES ALVES DE MOURA
THAIS DIAS TAVARES GUERREIRO
LUCAS PEREZ DE VASCONCELLOS
CORSI PR; CORSI RCC; MOURA LFRA; GUERREIRO TDT; VASCONCELLOS
LP. Tratamento Cirúrgico do Cisto Pilonidal
Através de Ressecção e Fechamento Primário com Retalhos
Cutâneos. Rev bras Coloproct, 2004;24(3):203-207.
RESUMO: Objetivo: Analisar os resultados imediatos e tardios do tratamento cirúrgico do cisto pilonidal, através de ressecção e fechamento primário com avanço de retalhos cutâneos laterais. Método: Num período de 6 anos, 24 pacientes portadores de cisto pilonidal foram operados através de ressecção e fechamento primário com avanço de retalhos cutâneos laterais. Os pacientes, cuja média de idade foi de 22,5 anos e distribuição por sexo de 18 homens e 6 mulheres, tiveram seguimento pós-operatório de 5 meses a 6 anos. Resultados: Como complicações tivemos 20,8% dos pacientes com hematoma, seguido de sangramento em 16,7% e recidiva em 12,5%. Dezessete pacientes (70,8%) não tiveram complicação e não necessitaram de analgésicos, não sendo observado deiscência de sutura, com dor leve presente em 45,8% dos pacientes, febre baixa em 8,3% dos pacientes e tempo médio de retorno às atividades de 25,7 dias. Conclusão: O tratamento cirúrgico do cisto pilonidal, através de ressecção e fechamento primário com retalhos cutâneos, permite ampla retirada do tecido afetado com sutura primária sem tensão, apresenta pouca dor pós-operatória, rápido retorno às atividades, baixos índices de complicações e recidivas.
Unitermos: Cisto pilonidal, Técnica cirúrgica, Fechamento primário.
INTRODUÇÃO
A doença pilonidal é uma das
afecções acessíveis a cura mais debatidas.
Hebert Mayo, em 1833, foi o responsável
pela descrição inicial. Em 1847,
Anderson1 publicou "Pêlos extraídos de uma úlcera" e
Warren,2 em 1854, relatou a incisão e drenagem de um abscesso
sacrococcígeo com extração de uma bola de pêlos.
Hodges,3 em 1880, introduziu o termo pilonidal (do latim: pilus -
pêlo; nidus - ninho) e propôs uma teoria de origem
congênita da doença.
Patey e Scharff,4 em 1946, reabriram o
debate da patogenia com indícios a favor de uma
natureza adquirida, quando surgiram várias postulações, como
a de Brearley5 que sugeriu que o pêlo se torna
agrupado em forma de sulco que penetra na pele.
Palmer,6 em 1959, postulou que o estiramento do tegumento na
puberdade produz distensão dos folículos pilosos.
Page,7 em 1969, demonstrou a ingesta de ar por uma cavidade
pilonidal em decorrência das forças de tração e do efeito de
vácuo. Posteriormente, Boscom8 relatou que os folículos
pilosos aumentados aparecem em primeiro lugar, com o
pêlo ingerido ocupando secundariamente tal cavidade,
dentre tantas outras postulações.
A etiopatogenia do cisto pilonidal permanece controversa, embora a maioria dos autores aceite
como mais provável a origem adquirida.9-13
A cirurgia é tida como a única forma
efetiva de tratamento, existindo controvérsia quanto a
melhor técnica a ser
empregada.14,15 As mais utilizadas são
as de abertura dos trajetos com curetagem,
efetuando-se a aproximação das bordas da ferida, ou não, com
a ferida cicatrizando por segunda intenção.
Outras técnicas muito realizadas são as ressecções com ou
sem fechamento primário15-20 e o método aberto
com eletrocauterização.4,19-25
Alguns autores aconselham a associação
de técnicas de cirurgia plástica, com a rotação de
retalhos cutâneos da região glútea direita ou
esquerda.26-29
Neste estudo, analisamos os resultados do tratamento cirúrgico de portadores de cisto
pilonidal através de ressecção e fechamento primário através
de avanço de retalhos cutâneos laterais.
MÉTODO
Durante o período de maio de 1997 a
agosto de 2003 foram operados 24 pacientes com
cisto pilonidal, no Hospital Samaritano de São Paulo,
18 deles do sexo masculino (75%). A idade variou de 16
a 38 anos (média de 22,5 anos) e o tempo de história
de 7 dias a 7 anos (média de 19,2 meses).
A técnica cirúrgica utilizada foi a ressecção
em fuso da linha mediana da região sacral até a
fáscia, incluindo todos os trajetos fistulosos (Figura-1).
A seguir foi realizado o descolamento dos retalhos cutâneos nos sentidos laterais direito e esquerdo,
supra-facial com 10cm de lateralidade (Figura-2). A
sutura foi feita sem tensão, em dois planos: subcutâneo e
pele, seguido de curativo compressivo, sem a realização
de drenagem (Figura-3).
Figura 1 - Cisto Pilonidal: incisão da linha mediana da região sacral e retalho de um lado. |
Figura 2 - Cisto pilonidal: deslocamento dos retalhos cutâneos nos sentidos lateral direito e esquerdo. |
Figura 3 - Cisto Pilonidal ressecado e suturado sem dreno. |
Os pacientes foram operados sob anestesia peri ou intradural. Todos receberam antibioticoterapia
com cefalosporina de segunda geração, desde a
indução anestésica, por um período médio de cinco dias.
Em todos os casos o material ressecado foi encaminhado para exame anatomopatológico,
sendo confirmado o diagnóstico de cisto pilonidal. Em
22 casos tivemos a presença de reação inflamatória
crônica supurativa com microabscessos na periferia e, em
2 casos, cisto pilonidal pequeno sem reação inflamatória.
O tempo médio de seguimento
pós-operatório dos pacientes foi de 52,7 meses (mínimo de 5 e
máximo de 75 meses).
RESULTADOS
O tempo de retorno às atividades variou de
10 dias até o máximo de 1 mês.
Dezessete pacientes (70,8%) não tiveram complicação alguma e não necessitaram de analgésicos.
Como complicação mais freqüente
observamos a presença de hematoma em 20,8% dos
pacientes, seguido de sangramento em 16,7% dos pacientes.
Não observamos nenhum caso de deiscência de
sutura, tendo 7 pacientes (29,2%) utilizado
analgésicos comuns e 8,3% dos pacientes apresentado febre baixa.
Obtivemos 3 casos (12,5%) de recidiva, sendo estas respectivamente após 2, 7 e 32 meses de
pós-operatório (Tabela-1).
Tabela 1 - Complicações encontradas durante
o acompanhamento dos 24 pacientes.
Complicações | Casos | Porcentagem (%) |
Hematoma | 7 | 29,2 |
Sangramento | 4 | 16,7 |
Recidivas | 3 | 12,5 |
Total | 24 | 100 |
DISCUSSÃO
O tratamento da doença pilonidal, apesar
de ser uma entidade clínica bem definida como de
origem adquirida, possui ainda alguns aspectos
controversos. A cirurgia é o principal e o único método efetivo
de tratamento, com grande discussão quanto a
melhor técnica a ser empregada (Tabela-2).
Tabela 2 - Comparação das recidivas entre diversas técnicas cirúrgicas
Método | Autor | No. Casos | Recidiva (%) | Dt acompanhamento |
Marsupialização | Arauz25, 2002 | 23 | 4,3 | 12 - 36 meses |
Spivak19, 1996 | 26 | 4 | ||
Total |
59 | 4 | ||
Eletrocauterização | Shafik24, 1996 | 18 | 11,11 | 29,6 meses |
Ramos20, 1991 | 51 | 1,9 | 33,5 meses | |
Total |
69 | 4,3 | ||
Incisão e curetagem | Arauz25, 2002 | 29 | 27,6 | 12 - 36 meses |
Mendes37, 1991 | 174 | 10,2 | ||
Total |
203 | 12,3 | ||
Ressecção com fechamento 1o | Al-Hassam22,1990 | 48 | 20 | 29 meses |
Tritapepe23, 2002 | 243 | 0 | 5 - 15 anos | |
Spivak19, 1996 | 56 | 11 | ||
Total |
347 | 4,6 | ||
Ressecção com fechamento 2o | Al-Hassam22,1990 | 48 | 12 | 29 meses |
Spivak19, 1996 | 47 | 13 | ||
Shafik24, 1996 | 18 | 16,6 | 29,6 meses | |
Total |
113 | 15,9 | ||
Retalho cutâneo de Limberg | Urhan28, 2002 | 102 | 4,9 | |
Erdem27,1998 | 40 | 2,5 | ||
Total |
142 | 4,2 |
Em nosso estudo, realizamos a técnica de ressecção e fechamento primário do cisto pilonidal
com avanço de retalhos cutâneos. Associamos
procedimentos de cirurgia plástica às técnicas
tradicionais, com o intuito de diminuir o longo tempo de
cicatrização dos métodos abertos, assim como eliminar as
complicações decorrentes da tensão e do espaço morto
dos métodos fechados. Obtivemos baixo índice de
recidiva (12,5%), sendo similar aos melhores índices
da literatura.19,22,24,37 É um método pouco doloroso,
com 70,8% dos pacientes não necessitando de
analgésicos pós-operatório e com grande porcentagem de
pacientes sem complicação (70,8%). Além disso, o
método possibilitou deambulação precoce e retorno rápido
às atividades habituais.
Com a técnica de Limberg flap, que
associa métodos de cirurgia plástica com ressecção
e fechamento primário, temos um método radical
com grande incisão cirúrgica e ferida pós-operatória
de grandes dimensões. Na literatura apesar de
observar bons resultados com uma média de 4,2% de
recidivas, 26-29 observamos altos índices de complicações, como
5% de deiscência de sutura27 e 19,6% de dor
pós-operatória,28 com grande desconforto local e até
casos de parestesia.
A excisão do cisto pelo método aberto, no
qual a ferida cicatriza por segunda intenção, apesar de
ser muito difundido e proporcionar resultados satisfatórios, possui longo tempo de cicatrização
da ferida, sendo necessários longos e
trabalhosos curativos. Na literatura o tempo médio de
cicatrização é de 56 dias,
30,31 com relatos de até 13
semanas.22 Observam-se taxas de recidiva que variam de 12%
a 16,6% em um período médio de 29 semanas
de acompanhamento.19,22,24
Com excisão do cisto e fechamento
primário da ferida, o tempo de cicatrização é reduzido,
porém há grande possibilidade de deiscência da
sutura, ocorrência de infecção, desconforto, dor e
apreciável número de recidivas. A literatura mostra taxas
de recidiva ao redor de 20%.16,22
Com a finalidade de preservar tecido normal, através de feridas pequenas, mínimo desconforto
pós-operatório, são realizadas duas técnicas: a
de marsupialização e a de incisão com curetagem.
A técnica da Marsupialização foi descrita
pela primeira vez por Buie,32 durante a Segunda
Grande Guerra. Nessa ocasião o autor definiu a doença
como "Doença do Jeep". Recentemente vários
cirurgiões9,25,33-35 alcançaram bons resultados, com média de 4%
de recidivas no acompanhamento de 1 a 3 anos, com
o tempo de cicatrização de 20 a 30
dias,34,35 com longos períodos de cicatrização e alguns episódios de
formação de granuloma de corpo estranho na ferida.
Já a técnica de incisão e curetagem foi
desenvolvida e realizada inicialmente com sucesso
por Jacob.36 A literatura consigna um longo tempo
de cicatrização da ferida, de 27 a 45
dias30,31 com o inconveniente de que o manuseio dos curativos é
muito doloroso. Averiguamos recidivas de 4,4% a
19,5%,37-39 chegando a 27,3% para
Arauz25 no seguimento de 1 a 3 anos.
Realizando a eletrocoagulação, utiliza-se
um método aberto de ressecção do cisto, com
hemostasia e exérese simultâneas, o que torna o método
simples, rápido e fácil. Apesar disso, é um método aberto,
com longo tempo de cicatrização e grande desconforto
pós-cirúrgico. A literatura mostra recidivas ao redor de
10%, com Ramos20 demonstrando em seu
acompanhamento de 33,5 meses uma taxa de 1,9%, com tempo
de cicatrização chegando a 12 semanas e necessidade
de difíceis curativos diários.
CONCLUSÃO
O tratamento cirúrgico do cisto
pilonidal através de ressecção e fechamento primário
com retalhos cutâneos, permite ampla retirada do
tecido afetado com sutura primária sem tensão,
apresentando pouca dor pós-operatória, rápido retorno às
atividades, baixos índices de complicações e recidivas.
SUMMARY: Objective: The aim of this study was to determine advantages, disadvantages, and long-term results of the surgical treatment of pilonidal sinus using excision and primary closure with skin retail. Methods: We treated 24 patients, 18 males and 6 females, with mean age of 22,5 years, who had primary pilonidal sinus disease with the technique of incision and primary closure with skin retail. Postoperative follow-up varied from five months to six years, from 1997 to 2003. Results: 20,8 percent of the patients developed hematoma, 16,7 percent of bleeding and three patients developed recurrence (12,5 percent). 70,8 percent had no complication. There was no wound dehiscence, with low pain in 11 patients, low fever in 2 patients and the mean time to return to activity was 25,7 days. Conclusion: The surgical treatment of pilonidal sinus using excision and primary closure with skin retail allows great excision of the abnormal tissue with primary closure without tension, low complication rate, short time to return to normal activity and good long-term results.
Key words: Pilonidal sinus, Surgical technique, Primary closure.
Referências Biliográficas
1. Anderson W - Hair extracted from an ulcer.
Boston Med Surg J, 1847, 36:74.
2. Warren, JM - Abscess containing hair on the nates.
Am J Med Sci,1854, 55:113.
3. Hodges, RM - Pilonidal sinus. Boston Med Surg
J, 1880, 103:456.
4. Patey, DH, and Scharff, RW - Pathology of postanal
pilonidal sinus: Its bearing on treatment,
Lancet, 1946, 2:484.
5. Brearley, R - Pilonidal sinus; A new theory of origin.
Br J Surg,1955, 43:62.
6. Palmer, WH - Pilonidal disease: A new concept of
patogénesis. Dis Colon Rectum,1959, 2:303.
7. Page, GH - The entry of hair into a pilonidal sinus.
Br J Surg,1969, 56:32.
8. Boscom, J - Pilonidal disease; Long-term results of
follicle removal. Dis Colon Rectum, 1983, 26:800.
9. Benhamou G, Vilotte J - Kystes et sinus pilonidaux.
Ann Dematol Venereol,1988, 57(12):939-42.
10. Duchateau VJ, De Mol J, Bostoen II, Allegaert W -
Pilonidal sinus. Excision, marsupialization. Acta Chir
Belg, 1985, 85(5): 325-8.
11. Mann CV, Springall R - "D" excision for sacroccygeal
pilonidal sinus disease. J R Soc Med, 1987, 80(5): 292-5.
12. Obeid SAF - A new technic for treatment of pilonidal
sinus. Dis Colon Rectum, 1988 31(11): 879-85.
13. Toubanaks G. - Treatment of pilonidal sinus disease with
the Z-plasty procedure modified. Am Surg, 1986, 52(11):
611-2.
14. da Silva JH. - Pilonidal cyst: cause and treatment.
Dis Colon Rectum,2000, 43(8): 1146-56.
15. Baier PK - Therapy pf the pilonidal sinus _ Primary
wound closure or open wound after excision. Zentralbl
Chir, 2002, 127(4):310-4.
16. da Silva JH - Cisto pilonidal sacrococcígeo. 1972.
Tese (Doutorado em Medicina). Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo.
17. Hurst, DW - The evolution of management of pilonidal
sinus disease. Can J Surg,1984, 27:603.
18. Salvati, EP; Symposium on outpatient anorectal
procedures: Pilonidal disease. Can J Surg, 1985, 28:225.
19. SpivaK H - Treatment of chronic pilonidal disease.
Dis Colon Rectum, 1996, 39(10):1136-9.
20. Ramos AC - Tratamento do cisto pilonidal por método
aberto utilizando
eletrocauterização. Rev Bras
Coloproct, 1991, 11(1): 5-8.
21. Jensen SL, Harling H - Prognosis after single incision
and drainage for a first episode acute pilonidal abscess.
Br J.Surg., 1988, 75(1):60-1.
22. Al-Hassan HK - Primary closure or second granulation
after excision of pilonidal sinus. Acta Chir
Scand., 1990, 156(10):695-9.
23. Tritapepe R, Di PC - Excision and primary closure of
pilonidal sinus using a drain for antiseptic wound flushing.
Am J Surg, 2002, 183(2):209-11.
24. Shafik A - Eletrocauterization in the treatment of
pilonidal sinus. Int Surg, 1996, 81(1): 83-4.
25. Arauz SNZ - Tratamento cirúrgico da doença
pilonidal sacrococcígea: estudo comparativo entre as técinicas
de marsupialização e de incisão e curetagem.
Rev Col Bras Cir, 2002, 29(5):288-93.
26. Cervelli V - Plastic surgery by Limberg-Dufourmentel
method in the treatment of a pilonidal sinus. Minerva
Chir, 1997, 52(5):659-62.
27. Erdem E - Are postoperative drains necessary with the
Limberg flap for treatment of pilonidal sinus? Dis Colon
Rectum, 1998, 41(11):1427-31.
28. Urhan MK - Rhomboid excision and Limberg flap for
managing pilonidal sinus. Dis Colon Rectum, 2002, 45(5):
656-9.
29. Kapan M - Sacrococcygeal pilonidal sinus disease
with Limberg flap repair. Tech Coloproctol., 2002, 6(1):27-32.
30. Solla JA - Chronic pilonidal disease. An assessment of
150 cases. Dis Colon Rectum, 1990, 33:758-61.
31. Allen-Mersh TG - Pilonidal sinus. Finding the right track
for treatment. Br. J. Surg., 1990, 72: 123-32.
32. Buie LA, Curtiss RK - Pilonidal disease.
Surg. Clin. North Am., 1952, 32:1247-59.
33. Resende MS - A marsupialização na doença
pilonidal sacrococcígea. Rev Bras
Coloproct, 1981, 1(3).
34. Vaula JL, Badaro JA - Enfermedad pilonidal
sacrococcígea. Prensa Med. Argent, 1986, 73:489-91.
35. Meban S, Hunter E - Outpatient treatment of pilonidal
disease. Can Med Assoc J, 1982, 126:941.
36. Jacobs RG - Observation on pilonidal cyst. US Nav.
Med. Bull, 1943, 41:1296-8.
37. Mendes MBP - Incisão e curetagem da doença
pilonidal sacrococcígea. Rev Bras
Coloproct, 1991, 11(2):70-72.
38. Edwards MH _ Pilonidal sinus: a 5-year appraisal of the
Millar-Lord treatment. Br J Surg, 1977, 64:867-8.
39. Bissett IP _ The management of patient with pilonidal
disease _ a comparative study. Aust N Z J
Surg, 1987, 57:939-942.
Endereço para correspondência:
Lucas Perez de Vasconcellos
Rua Des. Joaquim B. de Almeida, 368
Alto de Pinheiros
05463-010 - São Paulo-_ SP
Trabalho realizado no Centro de Estudos e Pesquisas do Hospital Samaritano - SP.