ARTIGOS ORIGINAIS
CÂNCER COLORRETAL: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ANATOMOPATOLÓGICAS EM PACIENTES COM IDADE INFERIOR A 40 ANOS
Colorectal Cancer: Clinical And Anatomopathological Features in Patients Below 40 Years of Age
Joaquim David Carneiro Neto1; JoÃo Batista Pinheiro Barreto2; NatÁlia Sousa Freitas1; Marcelo AraÚjo Queiroz
1 Universidade Federal do Maranhão; 2 Chefe do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário Presidente Dutra _ HUUFMA. Hospital Universitário Presidente Dutra.
RESUMO: O câncer colorretal (CCR) é a quarta neoplasia maligna mais incidente no Brasil. Seu diagnóstico em pacientes jovens é geralmente subestimado pelos médicos por ser frequentemente considerada como condição clínica de pacientes idosos. O presente trabalho tem como objetivo avaliar variáveis clínico-patológicas em pacientes com menos de 40 anos, no que diz respeito a idade, sexo e raça do paciente, história familiar, tabagismo, sinais e sintomas, tempo entre início dos sintomas e o diagnóstico, e localização da lesão primária, através de estudo retrospectivo de 11 casos de CCR atendidos no Hospital Universitário _ HUUFMA no período de 1995 a 2005. Os pacientes incluídos representaram 11 (3,27%) dos casos, sendo mais freqüente o sexo feminino (54,5%). A idade média ao diagnóstico foi de 30,5 anos. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram dor abdominal, alteração do hábito intestinal, perda ponderal, dor retal e hematoquezia. O tempo médio entre o início da sintomatologia e o aparecimento dos sintomas foi de 9,09 meses. A maioria das lesões encontrava-se no retossigmóide e reto (81,8%). Cerca de 80% dos pacientes apresentaram carcinoma estágios C e D da classificação de Dukes Astler-Coller. Pacientes jovens portadores de CCR apresentam, geralmente, sintomatologia rica, com doença avançada ao diagnóstico, portanto, com menor possibilidade de cura e prognóstico mais reservado.
Descritores: Câncer colorretal; pacientes jovens; adenocarcinoma; patologia; neoplasia.
INTRODUÇÃO
O câncer colorretal (CCR) é a quarta
neoplasia maligna mais incidente no
Brasil(1). Os sintomas mais prevalentes são alteração do hábito intestinal e
emagrecimento, estando ambos presentes em cerca de
75% dos casos; seguidos de dor abdominal (62,5%), hematoquezia e anemia
(37,5%)(2).
O tempo médio entre o início dos sintomas e
o diagnóstico varia de 2,3 meses a 10 meses. Pelo
fato de os indivíduos mais jovens julgarem-se
portadores de enfermidades de pequena relevância clínica, o
período entre o início dos sintomas e o diagnóstico
pode ser estendido(3).
Além disso, parece haver uma tendência de
realizar-se diagnóstico clínico inicial de doença benigna em
pacientes jovens, sobretudo abaixo de 30 anos de idade,
uma vez que a presença de neoplasia é frequentemente
considerada como uma condição clínica de pacientes
idosos (2).
Em um estudo retrospectivo de 186 pacientes, idade inferior a 40 anos com adenocarcinoma
colorretal primário, indicadores de maior agressividade
foram encontrados em maior proporção em comparação
aos pacientes com idade acima de 40
anos4. Isto poderia explicar a alta taxa de doença avançada ao
diagnóstico em pacientes com idade abaixo de 40
anos (5,6).
Em pacientes jovens, ressalta-se a
necessidade de pesquisar condições que possam estar
associadas ao desenvolvimento do CCR, como as
doenças genéticas (polipose adenomatosa familiar,
HNPCC, síndrome do câncer colo-retal familial, síndrome
de Peutz-Jeghers) ou inflamatórias e
outras (7).
MATERIAL E MÉTODOS
Realizou-se um estudo observacional transversal retrospectivo, através de dados secundários
dos prontuários de pacientes submetidos à cirurgia para
tratamento de câncer colorretal no Hospital
Universitário Presidente Dutra _ UFMA no período de março
de 1995 a setembro de 2005.
Os dados foram coletados no Serviço de
Assistência Médica e Estatística (SAME) do
Hospital. Para isso, foi confeccionada uma ficha protocolo
em que foram avaliados: idade, sexo e raça do
paciente, história familiar, tabagismo, sinais e sintomas,
tempo entre início dos sintomas e o diagnóstico,
localização da lesão, estadiamento e estudo anatomopatológico.
O projeto do presente estudo foi submetido
à apreciação da Comissão de Ética em Pesquisa do
Hospital Universitário Presidente Dutra que deu
parecer favorável à sua realização. Os dados coletados
foram submetidos à análise estatística, usando-se o
programa Stata SE 8.0.
Foram identificados onze pacientes com diagnóstico histopatológico de adenocarcinoma de cólon
ou reto com idade inferior a 40 anos.
RESULTADOS
Dos pacientes avaliados, onze (3,27%)
foram incluídos neste estudo, dos quais seis (54,5%)
pacientes eram do sexo feminino e 5 (45,5%) do sexo
masculino (Figura 1). A idade média ao diagnóstico
foi 30,5 ± 5,1, com variação de 22 a 39 anos.
Dividindo-se a idade a cada meia década, encontrou-se
maior prevalência na faixa etária compreendida entre 31
e 35 anos, com 5 (45,5%) dos pacientes neste
grupo, seguidos de 3 pacientes (27,3%) compreendidos
na faixa etária entre 26 a 30 anos, 2 (18,2%) na
faixa etária entre 20 a 25 anos e somente 1 paciente
(9,0%) na faixa etária entre 36 a 40anos (Figura 2).
Quanto à raça, 9,1% eram negros, 18,2% brancos e
72,7% pardos (Figura 3).
Figura 1 - Distribuição por sexo dos pacientes estudados. |
Figura 2 - Distribuição segundo a idade estratificada por meia década. |
Figura 3 - Distribuição segundo a raça dos pacientes. |
Os sinais e sintomas mais prevalentes foram: dor abdominal, presente em 72,7% dos casos;
alteração do hábito intestinal que se apresentava em
63,6% dos casos, além de perda ponderal, dor retal
e hematoquezia, presentes em 54,5% dos casos (Tabela 1).
O tempo médio entre o início da
sintomatologia e o diagnóstico foi de 9,1 ± 3,6 meses. Não foi
detectada a presença de polipose colônica prévia nem
polipose adenomatosa familiar em nenhum dos pacientes
estudados. Devido à ausência de dados especializados
nos prontuários dos pacientes, não foi possível
determinar neles a presença de HNPCC, embora tenha sido
possível colher a história familiar de câncer colorretal,
sendo encontrada em três (27,3%) dos pacientes
estudados.
Em um paciente não foi possível colher dados
da história familiar por desconhecimento de membros
de sua família (Figura 4). Três (27,3%) dos pacientes
eram tabagistas. Não foi possível colher dados da história
de tabagismo de dois pacientes (Figura 5).
Com relação à localização do tumor
primário, houve predomínio do reto (n= 7; 63,6%),
seguindo-se de retossigmóide (n=2; 18,2%) e cólons ascendente
e transverso, presentes em iguais proporções (n=1;
9,1%). Ao agrupar os tumores em relação aos cólons direito
e esquerdo, notou-se prevalência deste último com
9 (81,8%) dos casos diagnosticados (Figura 6).
Cerca de um terço (27,27%) dos pacientes apresentava elevação dos níveis séricos de CEA
(CEA > 5 ng/ml), por ocasião do diagnóstico. Em três
(27,27%) dos pacientes não foi possível obter o valor do
CEA sérico.
Os tumores apresentaram tamanho médio de 54 (± 23,8) x 43 (± 21,6) mm. No entanto, em 6
casos não foi possível coletar as dimensões do tumor.
Em todos os casos estudados, os tumores corresponderam a adenocarcinoma, com
moderadamente diferenciados em 7 casos (63,6%) e pouco
diferenciado em 1 caso (9,1%). Adenocarcinomas
bem diferenciados não foram encontrados nesta série.
Em 3 casos (27,3%) não foi possível coletar o
tipo histológico (Figura 7).
Quanto ao comportamento biológico do
CCR, observou-se invasão da serosa do órgão pelo
tumor (pT3) em 4 casos (36,4%), sendo que em 3
casos (27,3%) havia invasão de outros órgãos ou
estruturas (pT4) (Figura 8). Havia acometimento de
linfonodos em seis casos (54,6%), sendo destes, a maioria
(n=3; 27,3%) com quatro ou mais linfonodos
acometidos (pN2). Quatro (36,4%) dos pacientes foram
classificados como pNx por serem dissecados menos de
12 linfonodos (Figura 9). Em 5 casos (45,45%)
encontrou-se presença de metástase à distância.
De acordo com a classificação proposta
pela União Internacional de Combate ao Câncer
(UICC), encontramos: 5 pacientes (50%) estádio IV; 3
pacientes (30%) estádio III; e 2 pacientes (20%)
estádio I e estádio II divididos em igual
proporção (Figura 10).
Segundo a classificação de Dukes Astler
Coller, foram encontrados cinco pacientes (50%) em
estágio D, dois pacientes (20%) estágio C2 e um paciente
nos estágios B1, B2 e C1, respectivamente. Não
houve casos classificados como estágio A de Dukes
Astler-Coller (Figura 11).
Figura 4 - História familiar de câncer colorretal. |
Figura 5 - Presença de tabagismo nos pacientes estudados. |
Figura 6 - Distribuição quanto à localização do tumor primário. |
Figura 7 - Distribuição segundo a gradação do adenocarcinoma nos pacientes estudados. |
Figura 8 - Distribuição dos 11 casos de adenocarcinoma colorretal em relação à profundidade do tumor (pT) segundo o sistema TNM. |
Figura 9 - Classificação da presença de metástase linfonodal (pN) segundo o sistema TNM em 11 casos de adenocarcinoma colorretal. |
Figura 10 - Distribuição dos pacientes conforme o estadiamento TNM _ AJCC/UICC. |
Figura 11 - Distribuição segundo a classificação de Dukes Astler-Coller. |
DISCUSSÃO
A análise dos pacientes estudados mostrou
discreta prevalência do sexo feminino, perfil
concordante com os dados disponibilizados pelo Instituto
Nacional do Câncer _ INCA (1), sendo escassa a literatura
nacional para comparação.
O tempo médio decorrido entre o início
da sintomatologia e o diagnóstico na série estudada foi
de 9 meses, sendo este período maior que em outras
séries com CCR em jovens, publicadas fora do Brasil,
que foi de 6,5 meses em um estudo realizado por
Bielecki et al com 15 pacientes portadores de CCR com
idade inferior a 40anos (8). Em outro estudo, foi
observado tempo médio decorrido entre os primeiros sintomas e
o diagnóstico de 4,9 meses (9). Marble et al
observaram que pacientes mais jovens esperam
significativamente mais tempo antes de procurar a assistência
médica, quando comparados aos pacientes mais velhos
com idade superior a 40 anos (3).
Em sua série de estudo nacional, Drumond
et al, estudando retrospectivamente 8 pacientes
portadores de CCR com idade inferior a 30 anos,
encontraram uma média de 10 meses (2),
valor semelhante ao encontrado no presente estudo. Provavelmente,
este período mais longo, encontrado nestas séries
nacionais, deva-se à maior dificuldade do acesso ao serviço
de saúde em nosso país.
A associação com história familiar prévia
de câncer colorretal esteve presente em 18% dos
pacientes, valores superiores aos encontrados na
literatura quando se diz respeito a câncer colorretal na
população em geral (2). Isto mostra a relevância da
influência da história familiar como fator de risco mais
importante para o CCR nesse grupo de pacientes jovens (10). Quanto à associação com tabagismo,
aproximadamente um terço (27%) apresentava história, reforçando
assim a necessidade de uma maior intensificação de
campanhas de prevenção.
No presente estudo, houve um predomínio de tumores no cólon esquerdo,
principalmente sigmóide e reto, semelhante ao encontrado na
literatura (8,11). Estudos recentes revelam tendência a
um aumento da incidência de tumores no cólon
direito (12). Alguns autores tentam justificar esta
distribuição topográfica pelo fato de o cólon ter
características embriológicas e biológicas diferentes,
podendo estar envolvidas na patogênese do CCR por
mecanismos distintos e, consequentemente,
comportamento biológico diferente (12).
Cerca de um terço dos pacientes
apresentava elevação dos níveis séricos de CEA, por ocasião do
diagnóstico. Estes valores vêm corroborar as
afirmações de que este antígeno não tem valor diagnóstico,
sendo útil apenas para prognóstico e acompanhamento.
O CCR em pacientes jovens (até 40 anos)
foi descrito como mais volumoso, mais avançado e
com indicadores histopatológicos de maior grau
de agressividade, como pouca diferenciação, invasão
de vasos linfáticos, sanguíneos e nervos, além de uma
maior incidência de tumores mucossecretores (11). Na presente série, o tamanho médio dos tumores primários
na ocasião do diagnóstico, com médias de 54 (± 23,8) x
43 (± 21,6) mm foi considerado grande,
considerando-se parâmetros utilizados por Farhoud et al em um estudo com 320 pacientes de câncer colorretal submetidos
a tratamento cirúrgico no Serviço de
Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital do Servidor Público Estadual
entre 1964 e 1980, quando tumores pequenos mediam
em seu maior diâmetro 35 mm ou menos, e grandes
com diâmetro acima de 35mm (13).
O estadiamento anatomopatológico
apresenta-se como a principal ferramenta para, ao ser
utilizada isoladamente, podermos inferir sobre o prognóstico
de doentes portadores de CCR (7,14), com a grande
maioria dos trabalhos publicados até a atualidade que
ressaltam a maior freqüência de tumores em estágio
avançado (Dukes C/D ou TNM III/IV) entre os
pacientes jovens, sendo em algumas séries a única variável
prognostica independente (7).
A maioria dos nossos pacientes apresentou estadiamento avançado, tanto pela classificação
de Dukes como pelo sistema TNM, com invasão da
serosa (pT3 e pT4) observada em sete casos (63,7%), e
em seis casos (54,6%) observou-se a presença de
células metastáticas nos linfonodos do mesocólon.
Foram identificadas metástases à distância em cinco
casos (45,5%), o que reflete retardo do diagnóstico
correto na maioria dos pacientes que, por isto,
apresentaram neoplasias mais avançadas, comprometendo assim
o prognóstico. Isto pode ser explicado pelo fato de
nossos pacientes pertencerem a camadas
sócio-econômicas menos favorecidas e que têm, portanto, menor
acesso aos serviços de saúde. Além disto, há
subestimação por parte do médico assistente por julgar
erroneamente a sintomatologia do paciente portador de CCR
com idade inferior a 40 anos como doença benigna pelo
fato de o paciente ser jovem. Desta forma, se faz
necessária uma melhor formação acadêmica dos médicos
no sentido de reforçar a importância do diagnóstico
precoce do câncer colorretal.
Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde se tem maior preocupação com o
diagnóstico precoce e campanhas de prevenção
e conscientização mais intensas da população,
observa-se fenômeno contrário, com a maioria dos
pacientes sendo diagnosticada em estágios mais iniciais da
doença (15).
CONCLUSÃO
Pacientes com idade inferior a 40 anos apresentam geralmente sintomatologia rica, geralmente
com doença avançada ao diagnóstico, diminuindo a
possibilidade de cura e, portanto, com prognóstico mais
reservado. Isto ocorre, provavelmente, pela maior
tendência de os pacientes mais jovens retardarem sua
procura à assistência médica e pelo fato de o diagnóstico
de câncer colorretal nestes pacientes ser
frequentemente ignorado, ao ser muitas vezes considerado como
uma condição clínica de pacientes idosos. Reforçando
a necessidade do diagnóstico precoce,
campanhas educativas de prevenção e uma melhor formação
dos médicos, que devem ficar atentos à possibilidade
de CCR, mesmo em pacientes jovens, ao detectarem
sinais e sintomas sugestivos desta patologia.
ABSTRACT: The colorectal cancer (CRC) is the fourth incident malignant neoplasm in Brazil. Its diagnosis in young
patients is usually underestimated by being frequently considered as elderly patients' clinical condition. This research has the
objective to evaluate clinical-pathological variables in patients below 40 years, according to age, gender, ethnic, family history,
smoking, signs and symptoms, time from the beginning of the symptoms to the diagnosis, and location of the primary lesion
through retrospective study of 11 cases of CRC assisted at the Academical Hospital - HUUFMA in the period from 1995 to 2005.
The included patients represented 11 (3,27%) of the cases which are more frequent in women (54,5%). The average age to
the diagnosis was 30,5 years. The signs and symptoms more prevalent were abdominal pain, intestinal habit alterations, weight
loss, rectal pain and hematoquezy. The average time from the beginning of the sintomatology to the emergence of the symptoms
was of 9,09 months. Most of the lesions were founded in the recto-sigmoid and rectum (81,8%). Around 80% of the patients
presented carcinoma in stages C and D of Dukes Astler-Coller's classification. Young patients with CRC have usually vast
symptomatology with advanced disease at the diagnosis, therefore with smaller cure possibility and worse prognosis.
Key-words: Colorectal cancer; young patients; adenocarcinoma; pathology; neoplasm.
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Endereço para Correspondência:
João Batista Pinheiro Barreto
Cpm _ Clínica de Proctologia do Maranhão
Renascença Medical Center
Avenida Collares Moreira, 11 - Quadra 23 - 5º Andar
Renascença Ii
Fone/Fax: (98) 3227-4332
E-mail: jbpbarreto@uol.com.br / jdavidneto@hotmail.com
Recebido em 12/06/2006
Aceito para publicação em 26/07/2006
Trabalho realizado na Universidade Federal do Maranhão _
Ufma, Hospital Universitário Presidente Dutra. Serviço de Coloproctologia.
São Luís, Maranhão, Brasil.