ARTIGOS ORIGINAIS
LÊDA TELESI CASTRO
MARCOS VINÍCIUS MUNIZ
CASTRO LT; MUNIZ MV. Uso Profilático de Avanço de Retalho no Tratamento de
Hemorróidas. Rev bras Coloproct,
2004;24(3):247-252.
RESUMO: Objetivo: Os autores propõem uso de técnica fechada para tratamento de prolapso hemorroidário na qual realizam a sutura da mucosa retal à pele anal, como é habitual se proceder em cirurgias para estenose anal. O intuito de tal procedimento é de realizar ressecção de grandes mamilos e diminuir o risco de estenose, motivo pelo qual, chamam esta tática de "profilática". Pacientes: No período de Janeiro de 1999 até Julho de 2004, 196 pacientes (62 homens e 134 mulheres) portadores de hemorróidas graus III e IV, foram submetidos a hemorroidectomia por esta técnica. A partir de 2001, hidrocortisona passou a ser utilizada rotineiramente para prevenção de edema local. Resultados: Estudamos as complicações locais da cirurgia (32,5%) e verificamos entre elas deiscência (25,5%), dor (13,6%) e sangramento(1%), recidiva (1%) e estenose (1%). No período após o uso do corticóide os pacientes exibiram menos freqüentemente a deiscência. Conclusões: a técnica utilizada é de fácil execução, permitiu ressecção de mamilos secundários e obteve resultados semelhantes aos da literatura, mostrando-se eficaz para o tratamento cirúrgico de hemorróidas de terceiro e quarto graus. A hidrocortisona utilizada no período per-operatório relacionou-se a menores taxas de deiscência e tal dado necessita ser interpretado em estudos posteriores para melhor elucidação.
Unitermos: Hemorróidas, Cirurgia colo-retal, Métodos, Complicações Pós-Operatórias
INTRODUÇÃO
A doença hemorroidária constitui uma
das patologias mais comuns que afligem a humanidade
cuja prevalência foi estimada, segundo Vanheuverzyn
24, em 20 a 30% da população adulta em países
desenvolvidos. Além disso, ela representa até 50% das
consultas ambulatoriais de Coloproctologia
13. Portanto, devido a sua alta prevalência, a doença hemorroidária é
alvo de muitos estudos, principalmente no que diz
respeito à sua terapêutica.
Tratamentos conservadores e cirúrgicos
foram se aperfeiçoando até os tempos atuais e as
experiências pessoais tornam o tema controverso, dado que
todos os métodos oferecem bons e maus resultados e
principalmente resultados diferentes conforme os
grupos que os utilizam.
De uma maneira geral, as hemorróidas
são classificadas em 4 graus, dependendo do
prolapso apresentado, e o seu tratamento (clínico ou
cirúrgico) é indicado de acordo com esta classificação. Não
nos reportaremos aqui àquelas de menor grau tratadas
com medidas higieno-dietéticas e métodos de fixação.
Há três táticas operatórias para ressecção
de mamilos hemorroidários: a aberta, a semi-aberta e
a fechada, e todas apresentam bons resultados no
que diz respeito à resolução da patologia. No entanto,
tais abordagens não são isentas de complicações, tais
como dor, sangramento reacional ou secundário, fissura
anal, abscesso ou fístula perianal, plicomas, incontinência
e estenose anal 12.
É de conhecimento amplo que as
técnicas abertas possuem maior índice de estenose anal
em relação às fechadas, motivo pela qual
Ferguson4 propôs a técnica fechada. Estudos estimam que sua
prevalência oscila entre 3 a 11% das hemorroidectomias
9. Este trabalho propõe uma adaptação das técnicas de
avanço de retalho, normalmente utilizadas para correção
da estenose, para tratamento das hemorróidas de terceiro
e quarto grau no sentido de "profilaxia" desta complicação.
PACIENTES E MÉTODOS
De janeiro de 1999 a junho de 2004 foram operados 196 pacientes com hemorróidas de terceiro
e quarto graus. Os 62 homens e 134 mulheres com
idades entre 21 a 72 anos receberam
antibioticoterapia profilática uma hora antes do procedimento _ 1g
de cefoxitina EV. Foram submetidos a raquianestesia
com morfina e operados em posição de litotomia. O
ato operatório era iniciado com a inspeção local e
avaliação de grau, número e localização dos
mamilos hemorroidários. Após toque dilatador, realização
de anuscopia com afastador de Pitanga Santos.
A técnica utilizada consiste nos passos descritos a seguir (Figuras-1, 2, 3 e 4):
Incisão em raquete e descolamento do
coxim vascular até a linha pectínea
Hemostasia do leito e esfincterotomia (se indicada)
Sutura da mucosa à pele anal (sendo que
o vértice da mucosa estará suturado ao meio da
incisão cutânea) com polivycril 3-0ou 4-0.
|
Figura 1 - Exposição dos mamilos. |
Figura 2 - Dissecção - vista medial. |
Figura 3 - Dissecção - vista lateral. |
Figura 4 - Aspecto final. |
O tempo em cada cirurgia foi de aproximadamente 25 minutos. O uso de laxativos à base
de Psyllium diariamente por pelo menos 14 dias foi rotineiro e quando insuficiente, associamos
lactulose na dose de 30 a 60 ml/dia.
Todos os pacientes receberam
antiinflamatório injetável (Tenoxican ou Cetoprofeno por
via Intramuscular) por 3 dias, seguido da
administração oral do mesmo medicamento associado a analgésico
à base de dipirona. A partir do final do ano de
2001, passamos a utilizar de rotina hidrocortisona
500mg intravenoso no intra-operatório e de 200 a
300mg intravenoso de 6 em 6 h no primeiro dia de
pós operatório, afim de evitarmos o edema local. O
tempo médio de internação foi de 24 horas e o seguimento
de 3 meses a 5 anos.
RESULTADOS
Estudamos 196 pacientes (62 homens e 134 mulheres) com hemorróidas graus III e IV, de
Janeiro de 1999 a Julho de 2004, sob o ponto de vista
de complicações locais da hemorroidectomia
realizada pela técnica descrita acima.
A morbidade pós-operatória imediata total
foi de 35,2% e decorrente de deiscência, dor e
sangramento conforme demonstrado na Tabela-1. Recidiva (1%)
e estenose (1%) foram as complicações
tardias verificadas. Não houve em nossos
pacientes incontinência ou infecção.
Na literatura observamos maiores índices
de dor nas técnicas fechadas
1,5,7; nossos pacientes enquadram-se entre eles. Oito por cento de
nossos pacientes experimentaram dor persistente
com necessidade de uso de analgésico adicional ao prescrito.
Tabela 1 - Morbidade pós-operatória imediata
Ano | N | Deiscências | Dor | Dor +Deiscência | Sangramento |
1999 | 39 | 10 | 4 | 3 | 1 |
2000 | 39 | 8 | 2 | 2 | 1 |
2001 | 29 | 7 | 1 | 3 | |
2002 | 41 | 7 | 5 | 1 | |
2003 | 32 | 6 | 3 | 1 | |
2004 | 16 | 2 | 1 | 0 | |
196 | 40 | 16 | 10 | 3 | |
100% | 20% | 8% | 25% | 1,52% |
DISCUSSÃO
A dor após hemorroidectomia é inerente
ao próprio procedimento cirúrgico e o seu controle no
pós-operatório constitui aspecto relevante no
manejo cirúrgico da doença hemorroidária
22. É geralmente atribuída ao espasmo esfincteriano, o que levou
muitos a praticarem a esfincterotomia anal interna rotineiramente
6. No entanto, tal prática pode levar
à incontinência fecal, principalmente em idosos
e multíparas, devendo ser praticada somente
na associação com fissura anal crônica. No que
diz respeito à técnica, apesar da crença de que a
técnica aberta cause mais dor, por deixar uma ferida
cruenta no canal anal, os trabalhos levantados não
mostraram diferença entre a técnica aberta e fechada quanto a
dor no pós-operatório imediato
3,8,19. No nosso estudo, nós definimos dor como aquela persistente que
necessitou de mais medicações além do protocolado para
seu alívio. Obtivemos resultado de 8%, semelhante
ao encontrado em literatura.
Keighley relata que o sangramento no
período pós-operatório imediato ocorre em aproximadamente
1% dos casos, geralmente é decorrente de erro cirúrgico
e não raro necessita de reintervenção para seu controle
12. Não confirmamos esta estatística entre os
autores pesquisados quando verificamos taxas de 2,7 a
10,5%. Com grampeadores a incidência varia de 5 a 21%
3,11,14,17. Entre nossos pacientes a ocorrência foi de 1,52% .
Nas séries revistas os índices de recidiva
com técnicas abertas são significativamente maiores.
As Tabelas-2 e 3 demonstram a morbidade encontrada
na literatura
Tabela 2 - Morbidade nas técnicas abertas.
Autor | Série | Sangramento | Dor | Incontinência | Recidiva | Outras Complicações | Total |
Oya (16) | 17 | 11,8% | 23,5% | 17,6% Edema | 52,9% | ||
Pavlidis(18) | 40 | 5,0% | 5,0% | 10,0% | |||
Palimento(17) | 37 | 2,7% | 2,7% | ||||
Gençosmanoglu(5) | 40 | 0,0% | |||||
Arbman(1) | 39 | 7,7% | 2,0% | 15,4% | 2,6% Infecção | 27,6% |
Tabela 3 - Morbidade nas técnicas fechadas.
Autor | Série | Sangramento | Dor | Deiscência | Estenose | Incontinência | Recidiva | Total |
Guala(7) | 28 | 7,1% | 10,7% | 10,7% | 3,6% | 7,1% | 39,3% | |
Gençosmanoglu(5) | 40 | 7,5% | 2,5% | 10,0% | ||||
Arbman(1) | 38 | 10,5% | 2,0% | 18,4% | 30,9% |
A região anorretal, apesar de muito contaminada, não é local onde se instale com
freqüência infecção pós-operatória. A incidência de
complicação infecciosa após hemorroidectomia gira em torno
de 1,1%, segundo Nahas e col 14. Em nossa casuística
não tivemos nenhum caso de infecção.
Entre as complicações tardias, a estenose
não deve ocorrer em mais que 1%
22, porém alguns estudos referem incidências de 3 a 11% em
serviços especializados, sendo a hemorroidectomia a
principal causa 2,9. Sua ocorrência relaciona-se ao tamanho
dos mamilos ressecados e às pontes
cutâneo-mucosas insuficientes. Com intuito de evitá-la, a melhor
opção para o cirurgião muitas vezes é deixar mamilos
intocados, entretanto, condena seu paciente a reintervenção.
Seus principais sintomas são dificuldade
evacuatória, dor, e diminuição do calibre das fezes; também
podendo ocorrer cólicas abdominais, puxos, tenesmos,
sensação de evacuação incompleta, pressão retal e o medo do
ato evacuatório que agrava todos os outros sintomas
2. Seu tratamento, na fase inicial, quando ainda a cicatriz
é inflamatória, consiste em dilatações anais e
mais tardiamente, após instalada cicatriz fibrosa, sua
correção é cirúrgica. Os resultados mais satisfatórios são
obtidos com técnicas de avanço de retalhos cutâneo mucosos.
A interposição de retalho mucoso e/ou
cutâneo, a exemplo das cirurgias corretivas de estenose,
seria então uma antecipação à possibilidade de
sua ocorrência. Guala 7 em 1990 realizou
estudo semelhante, utilizando a técnica de Sarner
com resultados satisfatórios. O uso "profilático" é uma
tática que permite a ressecção de mamilos que,
respeitando-se os princípios técnicos habituais, seriam
abandonados para correção em segundo tempo nas
técnicas convencionais. Utilizando esta técnica
operatória obtivemos a incidência de 1% desta complicação
(2 casos). Uma das pacientes necessitou
reintervenção após 72 dias e outro respondeu bem ao
tratamento dilatador. No paciente que foi reoperado utilizamos
a técnica de V-Y com bom resultado.
As hemorroidectomias fechadas oferecem a vantagem de cicatrização mais eficiente e
precoce; entretanto, taxas de deiscência algumas vezes
muito elevadas desencorajam a utilização do método. A
média de deiscência nos 5,5 anos de nosso estudo atingiu
26% que é um valor bastante elevado; entretanto,
observando o período de 1999 a 2001, quando não
utilizávamos corticóide, tivemos esta morbidade em 31% dos
casos contra 19% no período em que o
utilizamos rotineiramente (Tabela-4) A análise estatística
pelo método do ÷2 demonstrou que o uso rotineiro
de hidrocortisona diminuiu significativamente a taxa
de deiscência ( p < 0,05). Ao contrário do que seria de
se imaginar, a dor estatisticamente não se modificou
com ou sem a medicação (p > 0,5).
Tabela 4 - Incidência das deiscências com e sem corticóide.
Sem Deiscência | Com Deiscência | Total | ||
Sem Hidrocortisona | 74 | 33 | 107 | 31% |
Com Hidrocortisona | 72 | 17 | 89 | 19% |
146 | 50 | 196 |
CONCLUSÃO
O uso de avanço de retalho na cirurgia
de hemorróidas é tática facilmente exeqüível e
permite ressecar maior número de mamilos com taxas
de complicações bastante baixas. Os achados
nos estimulam a continuar indicando técnicas
que interponham retalhos com intuito
profilático, diminuindo o risco de estenose após as
cirurgias orificiais. A análise estatística de nossos
dados demonstra significativa diferença do índice
de deiscências com o uso de corticoterapia
endovenosa. Estudos posteriores serão necessários
para compreender melhor este resultado.
SUMMARY: Background: The authors display a technique in hemorrhoidectomy with the rectal mucosa isutured to anoderm like is usual to do in the stricture correction. Patients: Over a period of five years, from 1999 January to 2004 July, a total of 196 patients (62 male and 134 female) with grade III and IV hemorhoidal disease were submited to surgery using this technique.From 2001, we started to use hidrocortisona routinely to prevent local edema.Patients were monitored for postoperative local complications: pain, wound healing, infecction, anal stricture, recurrence and incontinence. Results: The postoperative local complications were seen in 35,2% of pacientes. We observed pain (13,6%), bleeding(1%), dehiscence(25,5%), recurrence (1%) and anal stricture (1%). The group of patients who received hidrocortisona showed less dehiscence than the other group. Conclusions: This study shows that this is a good technique to perform in patients who have grade III and IV hemorhoidal disease and hidrocortisona is related to less dehiscence.
Key words: Hemorhoids, Colorectal Surgery, Methods, Postoperative Complications
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Lêda Telesi Castro
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PABX: 6601-1929
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Trabalho realizado na Clínica Telesi Castro - São Paulo - SP.